Junho Vermelho: doar sangue é ofertar esperança

Doadora regular de sangue, a servidora Karoline Alves Pereira, da Seção de Atenção à Saúde (Sedas/SGP) do Eleitoral baiano, incentiva outras pessoas a fazerem o mesmo

TRE-BA - 27/06 Junho Vermelho: doar sangue é ofertar esperança
Pra Cego Ver: Foto de uma jovem doando sangue, e do lado esquerdo, um laço vermelho e abaixo escrito: JUNHO VERMELHO.

A palavra doar tem suas raízes no Latim, vem de Donare e remete a oferta de alguma coisa para outro alguém, um presente. E existe forma mais nobre de presentear do que oferecendo vida? É o que acontece na doação de sangue: a cada gesto de solidariedade, até quatro vidas podem ser salvas. Doadora regular de sangue há 10 anos, é justamente isso que a servidora Karoline Alves Pereira, da Seção de Atenção à Saúde (Sedas/SGP) do TRE Bahia, faz: salva vidas. A motivação ela diz ser uma só: a satisfação em poder ajudar o próximo.  

No mês dedicado a mobilizar a sociedade em torno da importância da doação de sangue, Karoline lembra que, até 2012, apenas acompanhava as campanhas realizadas pelo Hemocentro de Brasília, onde residia. Mas, algo mudaria completamente seu olhar. Foi com uma amiga de infância - que, aos 20 anos, precisou passar por um tratamento de câncer - que Karoline entendeu, verdadeiramente, a importância da doação. “Ela passou por um longo tratamento e várias cirurgias. Acompanhei tudo de perto, mas o que me comoveu muito foi que, mesmo depois de encerrar todo esse processo, ela continuou a falar sobre a importância da doação de sangue. Entendi a grandiosidade do gesto e o quanto impactava na vida das pessoas”, comenta a servidora.  

Desde então, a doação de sangue passou a ser um compromisso para Karoline que, a cada 90 dias, comparece ao hemocentro. “Falto apenas se estiver com alguma restrição, como ter adoecido ou estiver em uso de algum medicamento que impeça a doação. Nesses casos, aguardo ficar tudo bem e vou. Atraso, mas não deixo e ir”, garante. 

O estímulo, diz a servidora, é pensar nas pessoas que necessitam da doação. “Eu vou por alguém que precisa. Penso que é um gesto tão simples, mas que pode determinar a sobrevivência da pessoa. Procuro lembrar também que qualquer um pode precisar e, se um dia essa pessoa for eu, quero contar com o sangue de alguém que se propôs a doar”, reflete.   

Sobre o processo, Karoline garante ser muito rápido. “É muito tranquilo. Para quem vai doar pela primeira vez, o que pode demorar um pouco mais é a triagem, uma pequena entrevista que eles fazem para avaliar se o doador está apto. Mas, a doação em si não dura nem dez minutos. Algo muito simples e rápido, mas fundamental para quem precisa”, esclarece.

Seja um doador

Para além de doadora, Karoline é uma incentivadora da doação de sangue. “Sempre que posso, falo sobre o assunto. É algo muito simples, mas que as pessoas ainda têm medo. Falta informação”, diz. Para quem quer ser doador, a servidora resume: “basta estar em uma boa condição de saúde e comparecer a algum hemocentro”, diz. 

Além disso, de acordo com Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia – Hemoba, é preciso ter entre 16 e 69 anos, sendo que os menores de 18 anos devem estar acompanhados por um responsável legal; apresentar um documento original com foto, estar com o peso acima de 50 kg, bem descansado e alimentado. O interessado em doar deve ainda evitar a ingestão de alimentos gordurosos algumas horas antes da doação; não fumar por, pelo menos, duas horas; e não ingerir bebida alcoólica por, no mínimo, 12 horas antes do procedimento.

Diante do atual cenário da pandemia de Covid-19, o hemocentro informa ainda que as pessoas que tomaram a vacina da gripe ou o imunizante Coronavac, devem aguardar 48h para realizar a doação. As demais vacinas contra o Coronavírus - Astrazeneca, Pfizer e Jassen - impedem a doação de sangue por sete dias. No site da Hemoba, é possível consultar locais e horários disponíveis para doação de sangue na Bahia.

Sobre o Junho Vermelho

Criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a campanha Junho Vermelho tem o objetivo de incentivar e sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação regular de sangue. De acordo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia – HEMOBA, o período foi escolhido por ser junho o mês com menor volume de doações e também com maior incidência de infecções respiratórias em decorrência de ondas mais intensas de frio e chuvas. 

No Brasil, a campanha considera ainda o aumento das viagens, motivado pelas férias escolares e, no Nordeste, pelas celebrações das festas juninas. Nesse cenário, é maior a probabilidade de acidentes nas estradas e de casos de queimaduras graves, provocadas por fogos de artifícios. Por isso mesmo, os hemocentros buscam abastecer os estoques, de modo a estarem preparados para uma possível alta da demanda por transfusão de sangue.             

Ascom TRE-BA; FS

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