TRE-BA celebra Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ com série especial sobre diversidade
Identificação do eleitorado pelo nome social, depoimentos de servidoras e servidores e candidaturas LGBTQIA+ estão entre os temas que serão abordados a partir da próxima segunda (28/06)
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) marca o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ com uma série especial sobre diversidade. Os conteúdos, publicados a partir da próxima segunda-feira (28/06), destacam o tema sob as perspectivas da Justiça Eleitoral, do eleitorado e das candidaturas.
A proposta é incentivar todos os públicos a uma reflexão sobre os direitos de todas as pessoas, independentemente da orientação sexual ou da identidade de gênero.
Ao longo das próximas semanas, o TRE baiano irá apresentar ações internas que valorizam a diversidade e também análises sobre a importância da inclusão do nome social no cadastro de eleitores; depoimentos de servidoras e servidores e um balanço sobre candidaturas LGBTQIA+ no estado.
Dia histórico
O mês de junho é mundialmente escolhido para enfatizar as pautas, desafios e conquistas LGBTQIA +. O dia 28 faz referência à mesma data em 1969, quando ocorreu a Rebelião de Stonewall, resistência de frequentadores de um bar em Nova York, nos Estados Unidos, à ação violenta da polícia. Os enfrentamentos ocorridos por quase uma semana acabaram se tornando um marco na luta pelos direitos LGBTQIA +.
Em 1969, também aconteceu a 1ª Parada do Orgulho Gay, marcha pelas ruas da cidade norte-americana em que pessoas assumiram publicamente a orientação sexual e identidade de gênero, exigindo o fim da violência, do preconceito e a adoção de políticas públicas voltadas para essas comunidades. No Brasil, a 1ª Parada do Orgulho Gay foi realizada em 1997.
Que sigla é essa?
São sete letras e um sinal matemático que reúnem diversas orientações sexuais e identidades de gênero. Antes de entender a sigla, é importante fazer a distinção: a orientação sexual marca os afetos de cada pessoa, já a identidade de gênero é como cada pessoa se identifica.
Uma pessoa trans é alguém que não se identifica com o gênero ao qual foi designada no nascimento. Já o termo cisgênero diz respeito a quem se reconhece da forma como nasceu.
No final dos anos 1990, quando os debates sobre identidade de gênero e orientação sexual ganharam mais força no Brasil, a sigla usada era GLS, referência a Gays, Lésbicas e Simpatizantes. Depois, passou para LGBT e atualmente, LGBTQIA+.
Lésbicas: Mulheres que se sentem atraídas afetiva e sexualmente por outras mulheres.
Gays: Homens atraídos por outros homens.
Bissexuais: Orientação na qual a pessoa se sente atraída por homens e mulheres.
Transexuais: Quem não se identifica com o gênero biológico, e Travestis, homens que se entendem como figuras femininas. O termo travesti atualmente também tem uma conotação política.
Queer: Pessoas que não se identificam completamente como homem ou mulher, mas como terceiro gênero e que também não definem orientação sexual como hetero ou homosexual.
Intersexo: Pessoas que podem nascer com genitais correspondentes a um sexo, mas têm sistema reprodutivo e hormônios de outro.
Assexuais: quem não sente atração sexual, seja pelo sexo oposto ou pelo mesmo sexo, o que não exclui sentimentos amorosos e afetivos.
+: Todas as demais orientações sexuais e identidades degêneros que não se consideram incluídas nas siglas anteriores.
Fontes: Manual de Comunicação LGBTI e site Transcendemos