Uso racional de recursos para eleições melhores
Secretário de Planejamento do Tribunal Superior Eleitoral avalia o processo orçamentário das Eleições 2012 e apresenta perspectivas para 2014.

O gasto da Justiça Eleitoral tem sido crescente nos períodos eleitorais dos últimos anos. Mas isso tem condições de melhorar, segundo apontou Rui Moreira de Oliveira, Secretário de Planejamento, Orçamento, Finanças e Contabilidade do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em palestra sobre a avaliação do planejamento orçamentário das Eleições 2012, Rui entende que a consciência dos limites orçamentários já condicionam a existência de uma responsabilidade fiscal a que se quer chegar em 2014. Existe muita preocupação em se realizar eleições mais rápidas, contudo para Rui, gastar muito mais para o ganho de 1 minuto de agilidade não compensa.
A qualidade do gasto é levada em conta na realização das eleições. Gastar menos que o período eleitoral anterior com uma eleição ainda melhor é o principal objetivo do TSE. “Com orçamento mais restrito, a criatividade aflora”, sinaliza o secretário do TSE. Uma das estratégias está em racionar os principais gastos sem prejudicar a qualidade do resultado eleitoral ou o conforto de quem trabalha.
Perspectivas para 2014
As decisões para o Planejamento de 2014 já serão estudadas em reuniões desde abril de 2013, onde Secretários representantes de todos os Regionais deverão responder qual a necessidade do montante indicado em suas demandas. Novamente, o uso racional dos recursos será a prioridade do planejamento. “Ninguém vai querer que uma eleição não aconteça por falta de orçamento”, diz Rui Oliveira.
A análise do histórico dos gastos e do que se pretende realizar, bem como o ajustamento do que foi analisado com a qualidade da demanda que será apresentada serão os principais pontos observados no crivo orçamentário das próximas eleições no país.
/HS